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GDF reforça políticas de integração e cuidado para a população idosa

Este GDF tem fortalecido políticas públicas voltadas à população idosa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília:

Atualmente, o programa alcança mais de 7 mil pessoas em 34 polos espalhados por quase todas as regiões administrativas, com atividades de ginástica, dança, palestras, cultura, lazer e ações de saúde. No mês de outubro, a programação é intensificada, com destaque para a Conferência da Pessoa Idosa, o Baile Prateado e eventos intergeracionais que envolvem familiares e comunidades locais.

Nesta sexta-feira (26), uma das ações ocorreu na Igreja Presbiteriana Renovada, em Santa Maria, reunindo cerca de 90 participantes em um bate-papo sobre saúde mental, alusivo à campanha Setembro Amarelo. A atividade integra o projeto “Flor por Onde Eu For”, que percorreu diversas cidades com o objetivo de fortalecer o apoio emocional e combater o isolamento.

A subsecretária de Política para a Pessoa Idosa da Sejus, Dolores Ferreira, afirmou que com iniciativas como o Viver 60+ e a expansão dos serviços de saúde, o GDF busca assegurar envelhecimento digno, participativo e saudável, com foco na inclusão social e no combate ao etarismo.“O mês de outubro chama atenção para a importância de políticas públicas direcionadas à população idosa. Em 2030, teremos mais idosos do que jovens. É essencial garantir acolhimento, autonomia e prevenção de violências”, ressaltou.

“O mês de outubro chama atenção para a importância de políticas públicas direcionadas à população idosa. Em 2030, teremos mais idosos do que jovens. É essencial garantir acolhimento, autonomia e prevenção de violências”Dolores Ferreira, subsecretária de Política para a Pessoa Idosa da Sejus

Além das atividades físicas e sociais, o Viver 60+ conta com parcerias na área da saúde, como a realização de exames preventivos cardiovasculares e testes de doenças sexualmente transmissíveis, com acompanhamento gratuito por meio de clínicas parceiras. “O objetivo é prevenir riscos como infartos e derrames, oferecendo exames que podem não estar disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou o assistente social Eduardo Rikelme, do Instituto Chronos de Apoio à Pesquisa (Icape), um dos parceiros do programa Viver 60+.

Voz da comunidade

As ações têm impactado diretamente a vida dos participantes. Para a aposentada Maria Gorete Mota da Silva, de 69 anos, a convivência com mais pessoas da mesma faixa etária em aulas coletivas transformou a qualidade de vida. “Eu amo esse projeto, gosto muito dos exercícios e das danças. Fiz novas amizades e melhorei minha saúde física e mental”.

A dona de casa Francisca Marques do Santos, também com 69 anos, reforça os benefícios da iniciativa: “Antes eu vivia em casa, sem sair. Agora me sinto melhor, com menos dores na coluna e mais disposição. Eu tenho muito problema de esquecimento e até isso está melhorando”.