Foto: Renato Alves/Agência Brasília. O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou nesta quarta-feira (23) o primeiro hotel social do Distri…
Foto: Renato Alves/Agência Brasília.
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou nesta quarta-feira (23) o primeiro hotel social do Distrito Federal, localizado na Asa Sul. O espaço foi criado para acolher pessoas em situação de rua, oferecendo 200 vagas para pernoite e sendo o único do país a permitir a entrada de animais de estimação. O investimento anual na iniciativa será de R$ 7,4 milhões, com contrato inicial de cinco anos, prorrogáveis pelo mesmo período. A administração do local ficará a cargo de uma Organização da Sociedade Civil (OSC), e o atendimento acontecerá das 19h às 8h, com direito a banho quente, jantar e café da manhã.
O governador Ibaneis Rocha destacou que o projeto representa uma mudança significativa na forma como o DF trata sua população em vulnerabilidade social. Desde 2019, políticas públicas voltadas a esse público foram ampliadas, com o objetivo de garantir dignidade e oportunidades de reintegração social. “Conseguimos cadastrar essas pessoas, oferecer refeições diárias em restaurantes comunitários e agora damos um passo importante com esse hotel, que oferece acolhimento humanizado”, afirmou o governador.
Durante a cerimônia, a vice-governadora Celina Leão ressaltou que a ação vai além do abrigo físico. Para ela, o hotel social simboliza uma política pública feita com empatia e compromisso real com a transformação de vidas. Ônibus farão o transporte dos usuários a partir da Rodoviária do Plano Piloto e do Centro Pop. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha também celebrou a iniciativa e anunciou que o espaço será ponto de apoio para campanhas sociais, como a do agasalho, além de receber ações de qualificação profissional e reinserção no mercado de trabalho.
A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explicou que o local será usado como porta de entrada para outros programas de capacitação e encaminhamento para abrigos permanentes. Além dos quartos coletivos, a unidade possui espaços reservados para grupos vulneráveis, como pessoas trans ou diagnosticadas com doenças infecciosas, garantindo acolhimento seguro e individualizado quando necessário.
A criação do hotel social acontece logo após o encerramento do abrigo emergencial montado durante o inverno, que funcionava no Cief e realizou mais de 6,6 mil atendimentos em dois meses. Com os resultados positivos dessa nova estrutura, o GDF já planeja expandir a iniciativa para outras regiões administrativas, como Ceilândia, Taguatinga e Sol Nascente, reforçando o compromisso de garantir proteção, dignidade e novas oportunidades para quem vive nas ruas do DF.
Redação Direto do Congresso *Com informações da Agência Brasília
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