Universidades desempenham um papel decisivo na formação dos futuros profissionais, mas precisam ir além do conhecimento técnico.
De acordo com o World Economic Forum, o avanço da inteligência artificial, a transformação digital e o aquecimento do mercado de trabalho exigem atitudes como criatividade, pensamento crítico, adaptabilidade, comunicação eficaz e colaboração, competências que moldarão carreiras bem‑sucedidas até 2030.
A segui, veja cinco habilidades indispensáveis para o futuro do trabalho e como os estudantes podem começar a desenvolvê-las desde a universidade.
- Adaptabilidade e resiliência
À medida que novas tecnologias e desafios econômicos emergem, a capacidade de se adaptar e manter o foco é cada vez mais valorizada. Bons exemplos são estudantes da Universidade de Oxford, que prosperam justamente por sua “agilidade, resiliência e capacidade de se flexionar e crescer”.
Pensando nisso, é importante que os universitários busquem projetos extracurriculares que envolvam diferentes áreas, além de encarar dilemas acadêmicos como oportunidades de aprendizado contínuo.
- Pensamento crítico e criatividade
Habilidades cognitivas como análise, solução de problemas e inovação são fundamentais para navegar em um mercado volátil e automatizado.
Investir em disciplinas como filosofia, design thinking ou disciplinas interdisciplinares e participar de hackathons, maratonas de inovação ou grupos de pesquisa são boas opções para se desenvolver.
- Comunicação e colaboração
Executivos de alto escalão afirmam que, mesmo diante da especialização técnica, essas “habilidades de base” são importantes para maximizar impacto e operar eficazmente em ambientes interconectados.
Procure se envolva em trabalhos em grupo, centros estudantis e debates acadêmicos. Mais do que isso, busque papel ativo em eventos, seja apresentando, organizando ou facilitando.
- Alfabetização digital e convívio com IA
O uso de IA e tecnologias emergentes não é mais opcional. Universidades já incluem IA no currículo para preparar os alunos para a colaboração humano‑máquina.
Por isso, é importante fazer cursos online de IA, análise de dados ou programação, além de aplicar ferramentas digitais em projetos acadêmicos ou estágios.
- Aprendizado contínuo e educação baseada em competências (CBE)
Modelos como o CBE permitem que o estudante avance por meio da comprovação de domínio real de habilidades. Universidades que adotam esse método possibilitam que o estudante fique ainda mais preparado para o mercado.
Procure micro‑certificações, cursos de curta duração ou programas de extensão com foco em competências práticas, e envolva-se em mecanismos de avaliação real de habilidades, como portfólios ou projetos aplicados.
Por Por Brasília
Fonte Exame
Foto: Jon Lovette/Getty Images
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